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Candidatos à sucessão de Lira intensificam busca por apoios e vão a jantar da bancada evangélica

Publicada em 29/02/24 às 12:39h - 31 visualizações

por Agência O Globo


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 (Foto: Reprodução )

Os três principais nomes que despontam pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara Federal estiveram na noite dessa terça-feira (27) em um jantar da bancada evangélica, que celebrava a aprovação da PEC das Igrejas em uma Comissão Especial da Casa.

O convescote foi oferecido pelo deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) na casa do também parlamentar Gilvan Máximo (Republicanos-DF) no Lago Sul, em Brasília, e serviu como "corpo a corpo" para os parlamentares que buscam o comando da Câmara. Os dois anfitriões do evento são membros da Assembleia de Deus.

Elmar Nascimento (União-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Antônio Britto (PSD-BA) não discursaram, mas saíram do local com cafés marcados com os parlamentares, aos quais pretendem apresentar os seus planos para o segmento evangélico, caso sejam eleitos em 2025.

Brito, que é correligionário e líder do partido de Cezinha, o PSD, foi convidado pelo dono da festa. Marcos Pereira, do Republicanos, já é da bancada e estava convidado.Enquanto isso, os deputados acharam "deselegante" não convidar Elmar Nascimento, que até o momento desponta como candidato de Lira. A bancada evangélica conta com a boa vontade de Lira para pautar tão logo a PEC das Igrejas no plenário.

A bancada evangélica conta, atualmente, com 202 deputados de 15 partidos e, por isto, é considerada fundamental para a sucessão da Câmara. Embora não vote "em bloco", a estratégia de apresentar seus planos ao segmento religioso é considerada fundamental.  

A bancada espera que a promulgação da PEC das Igrejas ocorra às vésperas da Semana Santa, depois de ser votada pelo Senado. Em mais uma tentativa de amenizar o desgaste com evangélicos, o governo cruzou os braços e viu avançar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária para igrejas. O texto foi aprovado de forma simbólica em uma Comissão Especial da Câmara, sem a oposição do Palácio do Planalto e com a presença de apenas um deputado governista. 

A tendência é de aprovação no plenário e a tônica deve permanecer a mesma: o Executivo não deverá se posicionar contra, ainda que o projeto possa representar uma perda de arrecadação de R$ 1 bilhão, nas contas do relator da matéria. No plenário, são necessários ao menos 308 votos, em dois turnos, cálculo que os apoiadores imaginam alcançar com folga, já que a iniciativa tem amplo apoio na Casa.

Ainda que represente menos dinheiro no cofre em um contexto em que os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) buscam espaço no Orçamento para manter investimentos e cumprir a meta de déficit zero, o governo calcula que uma manobra que contrarie a bancada evangélica tem um custo político elevado.








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