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Paralisação na enfermagem suspende vacinação contra várias doenças e afeta ação contra Covid em Paulista

Publicada em 15/03/23 às 12:05h - 42 visualizações

por G1


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 (Foto: Reprodução)

A paralisação de profissionais de enfermagem atingiu as campanhas de vacinação em Paulista, no Grande Recife. Segundo a prefeitura, foram suspensas as imunizações contra várias doenças. Além disso, a ação contra a Covid-19 teve quer ser concentrada em um único polo.

Os técnicos e auxiliares de enfermagem estão em greve para cobrar o pagamento do novo piso salarial e melhores condições de trabalho. Nesta quarta (15), as categorias fizeram nova manifestação no Recife.

Também nesta quarta, a prefeitura de Paulista informou que a aplicação da vacina contra Covid-19 foi concentrada em apenas um polo, no Centro Administrativo, no Centro.

"A gente tem os polos descentralizados, de segunda a sexta, mas decidiu colocar aqui por conta da paralisação por tempo indeterminado [da enfermagem]", afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) de Paulista, Giuliene Cavalcanti.

Segundo ela, a medida foi tomada para evitar que a população fique desatendida. O município disse que a média de atendimentos no Centro Administrativo tem sido de 250 pessoas por dia.

Por causa da paralisação dos profissionais de enfermagem, as doses estão sendo aplicadas por enfermeiros de plantão.

Além da falta de pessoa para aplicar vacinas, a paralisação na enfermagem tem provocado mais demora no atendimento de pacientes. Essa é a reclamação mais frequente em Paulista.

A dona de casa Viviane Renata procurou atendimento na Policlínica José Correia Mandú, em Maranguape 2, para marcar uma consulta para a mãe, mas afirmou que o atendimento estava lento.

"O atendimento está bem mais demorado, né? Por conta da greve. A gente tem que chegar aqui de madrugada e é muita lentidão", afirmou.

Durante a paralização, as unidades de saúde estão priorizando os atendimentos de urgência, emergência e suporte aos pacientes internados em UTIs. Segundo Ludmilla Outtes, presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco, a meta da greve não é prejudicar a população.

"A gente tem feito atos para chamar a atenção da população. Entendemos que essas paralisações têm um impacto. Quem trabalha na área de saúde já vivencia", disse Ludmilla.

Segundo o sindicato, o movimento é necessário para que exista diálogo do governo com a categoria.

"Pedimos o apoio da população. A gente sabe o impacto que a suspensão dos serviços tem, mas o piso não vai servir apenas para a categoria, mas para quem utiliza o sistema de saúde. Todo mundo ganha", afirmou Ludmilla Ottes.

Na manhã desta quarta-feira (15), uma novo manifestação foi feita por auxiliares e técnicos de enfermagem em frente ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no bairro dos Coelhos, área central do Recife.

Nos cartazes, os manifestantes escreveram mensagens cobrando o pagamento do piso salarial. O novo valor do piso da enfermagem foi fixado em R$ 4,7 mil, tendo sido aprovado pelo Congresso e sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em agosto de 2022. No mês seguinte, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a lei.

Na sexta-feira (10), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) proibiu a deflagração da greve na rede estadual de saúde. Para a rede municipal do Recife, no entanto, o pedido feito pela prefeitura para proibir a greve foi rejeitado.




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