Com a saída do PSD da base do governo, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), se mobiliza para reforçar suas alianças visando a construção de um projeto estruturado que vai além do Recife. O primeiro alvo e o mais próximo de selar uma aliança é com o grupo dos Coelho.

Formado por lideranças com presença forte no Sertão, os líderes ampliam a força do gestor recifense e devem ganhar espaço no secretariado municipal em breve. Lideranças do grupo  também deverão migrar para uma sigla da base aliada do socialista, chancelando a volta dos Coelho para a Frente Popular.

Duas agremiações estariam sendo cogitadas: o PDT e Republicanos. Outros partidos, contudo, poderão entrar no radar do gestor recifense. Uma sigla que estava na base antes do pleito de 2022 e deixou a Frente Popular é o Avante. O presidente estadual da legenda e ex-deputado, Sebastião Oliveira, diz que o partido “está aberto para conversas com todos”.

No entanto, ele pondera que não foi procurado para firmar uma aliança com o Palácio do Capibaribe. Outra legenda na mira do socialista é o Solidariedade da ex-deputada Marília Arraes. Aliados do socialista avaliam que ela pode ter um peso nas eleições do Recife. Outro aliado considerado estratégico é o PT, que está na base da Prefeitura, mas evita antecipar seu posicionamento no pleito. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem, o deputado federal Pedro Campos (PSB), irmão de João, defendeu o fortalecimento dos laços entre as siglas.