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Quatro servidores de Olinda, que possuem até sete cargos públicos, são alvos de investigação

Publicada em 17/04/23 às 11:46h - 52 visualizações

por FolhaPE


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 (Foto: Arquimedes Santos/Prefeitura de Olinda)

O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE) recomendou à Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, a instauração de procedimento administrativo para apurar a eventual ausência de prestação de serviços de quatro servidores públicos da cidade, que atuam na área de saúde e possuem até sete vínculos empregatícios públicos.

A recomendação, divulgada nesta segunda-feira (17), foi expedida pela procuradora Germana Laureano, da 7ª Procuradoria de Contas, e enviada à gestão municipal na última quinta-feira (13). Segundo o MPC-PE, o acúmulo de cargos desrespeita a Constituição Federal.

"Ainda temos o risco de estar ocorrendo pagamentos sem a devida contraprestação dos serviços, pois é muito difícil que um único profissional de saúde consiga cumprir, com assiduidade e esmero, as suas funções junto a sete municípios distintos", afirmou a promotora Germana Laureano.

O pedido foi feito após o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas receber informações sobre a existência de diversos profissionais de saúde de Pernambuco acumulando mais de dois vínculos públicos.

De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, é proibido o acúmulo remunerado de cargos públicos.

Apenas algumas situações fogem à regra, a exemplo do exercício de dois cargos de professor; um cargo de professor com outro técnico ou científico; dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, desde que haja compatibilidade de horários.

Segundo a recomendação expedida pela promotora, a Prefeitura de Olinda tem até 30 dias para encaminhar ao MPC-PE as medidas adotadas para a proteção do erário municipal, realizando, ainda, a adequação da situação funcional dos servidores que precisam optar pelos vínculos públicos que deseja manter.

Ainda segundo o MPC-PE, o descumprimento da recomendação pode gerar a formulação de representação perante o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) e o Ministério Público do Estado (MPPE).

"Temos a convicção que a situação será regularizada, com a adequação da situação dos profissionais ao regramento constitucional”, disse Germana Laureano.




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