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Política

Lula e Fernandéz anunciam plano de \"avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana\"

Publicada em 23/01/23 às 07:42h - 45 visualizações

por Agência o Globo


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 (Foto: Esteban Collazo/Presidência da Argentina)

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Argentina, Alberto Fernandéz, anunciaram que estão empenhados em avançar nas "discussões sobre uma moeda comum sul-americana". O plano foi mencionado em um artigo, assinado pelos dois chefes de Estado, publicado neste domingo (22) pela revista argentina Perfil.

O petista chegou a Buenos Aires nesta noite, em sua primeira viagem internacional desde que voltou ao Palácio do Planalto. A prioridade de Lula é retomar a relação bilateral entre os dois países, abalada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana que possa ser utilizada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo os custos de operação e diminuindo a nossa vulnerabilidade externa", diz o texto veiculado na periódica.

Acompanhando Lula na viagem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que já tratou sobre o assunto com a sua contraparte, o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa. Ele afirmou que ambos estão buscando alternativas para incentivar o comércio naquele país.

— A gente está quebrando a cabeça pra encontrar uma solução, algo em comum que permita incrementar o comércio. A Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil, e a nossa exportação pra cá está caindo — explicou Haddad, pouco depois de desembarcar em Buenos Aires.

Integrantes do governo brasileiro ponderam, no entanto, que se trata de algo embrionário. Afirmam que a discussão sobre a uma possível moeda comum vai se iniciar durante o encontro bilateral entre Lula e Fernandez, marcado para segunda-feira, na Casa Rosada, sede do governo daquele país.

Auxiliares de Lula explicam, na condição de anonimato, que o debate gira em torno da criação de mecanismos facilitadores para a troca comercial entre os países. Na avaliação dos integrantes do governo brasileiro, a Argentina tem maior interesse na criação de uma moeda em comum para fortalecer a própria economia.

Os argentinos convivem com um cenário de instabilidade política e econômica. No ano passado, o país registrou uma inflação anual de 94,8%, a maior em 32 anos.




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