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Política

Presidente da OAB critica criação de auxílios para deputados: \'Foge completamente à razoabilidade\', diz

Deputados votam projetos nesta terça (17), em sessão pela internet. Inicialmente, o Legislativo disse que público não teria acesso por causa de \'problemas técnicos\'.

Publicada em 17/01/23 às 14:53h - 34 visualizações

por G1


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 (Foto: Divulgação ALEPE)

O presidente da Ordem dos Advogados do brasil (OAB) em Pernambuco, Fernando Lins, disse que a entidade é contra a criação de auxílios saúde, moradia e alimentação para deputados estaduais. As propostas devem ser votadas nesta terça (17), em sessão remota, e podem gerar um gasto extra de R$ 12.377,37, por cada um dos 49 deputados.

As propostas vieram à tona dez dias depois que os deputados aumentaram os próprios salários para R$ 29.469,99. Eles sequer precisam da sanção da governadora Raquel Lyra (PSDB) para criar os novos auxílios, cujo custo anual pode chegar a R$ 7.277.893,56.

"A OAB tem destacado principalmente a posição contrária aos auxílios moradia, alimentação e saúde. Entendemos que ele foge completamente à razoabilidade, porque a remuneração de um deputado é bastante expressiva, além de que os apoios que ele tem no seu gabinete já permitem que ele exerça de forma plena suas atividades", afirmou o presidente.

A votação está prevista no site da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Apesar de ser remota, a sessão, inicialmente, não seria transmitida para o público, por causa de "problemas técnicos". Após ser questionado, o Legislativo disse que pode haver, à tarde, transmissão pela rede de computadores.

Desde 21 de dezembro o Legislativo não transmite nenhuma sessão. Nesse período de três semanas, coincidentemente, houve votações de projetos polêmicos, como os aumentos de salários, que também abrangem a governadora, a vice e os secretários estaduais.

Também está prevista a votação do projeto de reforma administrativa do novo governo estadual, que propõe aumentar o número de funcionários comissionados do governo e elevar os salários deles.

O presidente da OAB, Fernando Lins, disse que, se não for transmitida, a sessão pode ser anulada judicialmente. Isso porque está na Constituição a necessidade de o poder público dar publicidade às ações que toma.

"O poder público está sujeito a diversos princípios constitucionais, entre eles os princípios da moralidade, da impessoalidade e da publicidade. Então, as sessões precisam ser públicas, os atos praticados pela administração pública precisam ter essa publicidade, até para que, no futuro, não se levante nenhum tipo de ilegalidade. Se essa sessão realmente não for transmitida nem for aberta à população, evidentemente, que está sujeita a ser anulada", declarou.




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