A pasta alega, no entanto, que o acontecimento não afetou a aplicação do certame.
Segundo o MGI, o governo tomou ciência do episódio no próprio dia da realização do CNU, no dia 18 de agosto.
Em nota, a pasta afirma que na ocasião, fiscais entregaram, por engano, o caderno das provas do Bloco 4 do CNU de tarde, ainda no período da manhã.
Após identificar o erro, os cadernos de provas de tarde foram lacrados novamente pela equipe de aplicação e ficaram sob guarda da fiscalização e do certificador externo do ministério.
O MGI não detalhou o local onde o erro aconteceu, mas afirmou que as provas permaneceram sob sigilo até a sua aplicação à tarde.
“Essa situação foi identificada e corrigida imediatamente, com a troca das provas, antes do inícios das provas no período matutino, portanto, não afetou a aplicação nem o sigilo das informações.”
O Bloco 4 contempla vagas na área de trabalho e saúde do servidor. O maior número de vagas oferecidas é de auditores fiscais do trabalho, são 900 postos para 309.640, com um concorrência de 344 candidatos por vaga.
Ao todo, o CNU oferece 6.640 vagas, com salários que, em alguns casos, superam R$ 20 mil. Segundo o governo, 970.037 pessoas fizeram a prova, com uma abstenção de 54,12%. Foram mais de 2,1 milhões de inscrições validadas.
Considerando todos os oito blocos temáticos, a média geral é de 318,4 candidatos por vaga. Os blocos de 1 a 7 exigem formação de nível superior. Já a escolaridade para o bloco 8 é nível médio ou técnico.