As contas de luz continuarão recebendo um adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a adoção da Bandeira Vermelha, patamar 1, para o mês de julho, como ocorreu para junho.
A decisão leva em conta a baixa média de chuvas nos reservatórios, que reduz a geração de energia por hidrelétricas. Para compensar, é necessário acionar fontes mais caras de geração de energia, como as usinas termelétricas.
A bandeira tarifária permaneceu verde entre dezembro de 2024 e abril deste ano. Em maio, foi para a amarela, que já gerava um custo a mais de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Desde 2015, com a criação do sistema de bandeiras tarifárias, a Aneel atualiza, mês a mês, as condições de geração de energia no Brasil, o que impacta na tarifa paga ao consumidor. É uma sinalização se o custo de geração de energia está mais caro ou mais barato.
Para diferenciar, a agência inclui cores da bandeira equivalente na fatura dos consumidores, sendo verde para boas condições de geração, amarela para sinal de alerta e vermelho em condições ruins de geração no país — esta última sendo divida em dois patamares: cara e muito cara.
Segundo a ANEEL, com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia