O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicou nesta terça-feira, 26, que não pretende acelerar a tramitação da análise pela Casa da ordem de prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Lira afirmou que o caso é "sensível" e "complexo".
A votação pode ficar para a segunda semana de abril, após ter sido adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por um pedido de vistas de deputados do Novo, PP e Republicanos. Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
A presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), afirmou hoje que Lira poderia levar o caso diretamente para o plenário caso a comissão demorasse para analisar a prisão. O presidente da Casa declarou, contudo, que a análise ocorrerá em "rito regimental" e "no processo normal", que prevê votação primeiro no colegiado.