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PF faz ação contra divulgação de vídeos de abuso sexual infantil e prende suspeito de estuprar sobrinha

Publicada em 17/03/23 às 09:30h - 40 visualizações

por G1


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 (Foto: Divulgação PF)

Um homem foi preso pela Polícia Federal (PF) por suspeita de estupro da própria sobrinha, de 6 anos de idade, em Paulista, no Grande Recife. A captura aconteceu durante uma operação contra o armazenamento e divulgação de vídeos com cenas abuso sexual, deflagrada na Região Metropolitana.

A Operação Infância Resgatada 5 aconteceu na quarta (15) e foi divulgada, por meio de nota, nesta sexta (17). Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Segundo a PF, além da prisão do suspeito de violentar a jovem, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo dois em Paulista e um em Igarassu.

Foram apreendidos computadores, notebooks, celulares e outras mídias com potencial de armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil. Todos os mandados foram expedidos pela Comarca de Paulista.

Segundo a PF, a investigação começou no ano passado, a partir de informações repassadas pelo National Center for Missing and Exploited Children.

É uma organização não-governamental americana que centraliza o recebimento de denúncias sobre crimes relacionados a abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças.

De acordo com a PF, as empresas prestadoras de serviços de internet nos Estados Unidos são obrigadas a relatar casos de suspeita de exploração sexual infantil que trafeguem em suas redes.

A corporação informou que foram registradas, incialmente, 63 ocorrências envolvendo computador ligado ao homem que foi preso.

Diante dos dados, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional em Pernambuco elaborou um relatório e apontou os possíveis crimes cometidos pelo suspeito.

O homem deve responder pelos crimes de prática da produção, divulgação e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, além de estupor de vulnerável.

Nesses casos, as vítima têm menos de 14 anos. Somadas, as penas de tais crimes podem variar de 16 a 33 anos de prisão.




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