As análises foram realizadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), do total de casos, 217 são do vírus H3N2.
Uma variante desse vírus, chamada de Darwin, foi identificada em circulação no Brasil e pode ser a razão dos surtos de gripe em diversos estados. No entanto, ainda não há confirmação de que essa variante esteja presente no estado.
Um dos casos de influenza, que já havia sido registrado desde o sábado (18), foi diagnosticado por meio de critério clínico-epidemiológico, por meio do qual não é possível detectar o vírus causador. Além disso, há cinco casos de influenza não subtipada, também sem definição do agente causador.
As cinco ocorrências da influenza A não subtipada são da Ilha de Itamaracá (1), Recife (3) e São Lourenço da Mata (1). A SES informou que, dos 222 casos, 28 (12,6%) desenvolveram quadros de síndrome respiratória aguda grave (Srag).
A primeira morte por gripe ocorreu no domingo (19) e foi de um morador do Recife portador de doença renal crônica. Os dois novos falecimentos foram de uma mulher de 69 anos, moradora do Recife, que teve tosse e falta de ar no dia 8 de dezembro e, desde 17 de dezembro, estava na UTI do Hospital de Referência contra a Covid, em Boa Viagem, na Zona Sul.
A mulher tinha hipertensão e diabetes e morreu na segunda-feira (20). A outra morte foi de um homem de 24 anos, morador de Ipojuca, no Litoral Sul. Ele tinha sobrepeso e hipertensão e a família informou que ele tinha um histórico recorrente de busca por serviços médicos devido a picos de pressão alta.
A SES informou, ainda, que a maioria dos casos de Influenza A (H3N2) ocorre entre pessoas com idades de 20 a 49 anos, que concentram 65,8% das infecções. Além disso, 53,4% são homens e 46,6%, mulheres. As cidades dos pacientes são as seguintes: