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População enfrente fila e reclama de dificuldades para fazer recadastramento na Central do CadÚnico no Recife

Publicada em 27/10/21 às 10:45h - 131 visualizações

por Rádio Maranata FM


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 (Foto: Rádio Maranata FM)

Filas e reclamações marcaram a manhã desta quarta-feira (27) na frente da Central De Atendimento Do Cadastro Único (CadÚnico) do Bolsa Família, localizada no Centro do Recife. Beneficiários reclamaram da quantidade de fichas distribuídas para o atendimento e da falta de comunicação com os funcionários do local.

"Tenho vindo aqui desde a sexta-feira [22 de outubro] e não consigo ficha. Cheguei às 5h todas as vezes, mas já tinha muita gente na fila. É impossível conseguir", relatou a manicure Dayna da Silva, de 29 anos.

Mãe de dois filhos, Dayna contou que mora no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, e precisa pegar duas conduções para ir e outras duas para voltar. A Central de Atendimento do CadÚnico fica localizada na Rua do Imperador Pedro II, número 307, no bairro de Santo Antônio, na área central da capital pernambucana.

"Na segunda-feira [25], disseram que distribuíram 200 fichas. Hoje [quarta, 27], disseram que foram mais 160. Mas ninguém vem explicar porque só essa quantidade. Quando acaba a distribuição, só mandam a gente ir embora", relatou a manicure.


Ela é beneficiária do Bolsa Família e recebe um valor de R$ 130 mensal. "Eu estava recebendo o auxílio emergencial. Quando fui ver no aplicativo do Caixa Tem, tinha que meu cadastro do Bolsa Família foi suspenso. Disseram que era só fazer o recadastramento para voltar a receber o dinheiro, mas como, se não atendem a gente?", afirmou.

Situação parecida foi relatada pela dona de casa Maria do Socorro da Silva, moradora do bairro de Alta de Santa Terezinha, na Zona Norte. Ela contou que é responsável pela neta de 5 anos e que também já tentou atendimento no local outras vezes.

"Eu preciso ver o que está acontecendo. Em abril, cortaram o Bolsa Família e informaram que eu ia receber apenas o auxílio emergencial. Mas acabou o auxílio e agora não estou recebendo nem um, nem outro", relatou.


O Auxílio Emergencial, do governo federal, chega ao fim no dia 1º de novembro e não deve ser prorrogado, de acordo com o Ministério da Cidadania. O Bolsa Família também deve deixar de existir em novembro, quando o novo programa chamado Auxílio Brasil deve ser implementado.

O novo benefício, segundo o governo, vai pagar um valor de pelo menos R$ 400 mensais aos contemplados até o final de 2022.

Segundo Maria do Socorro, pessoas que estavam na fila contaram que chegaram por lá ainda na noite anterior para guardar lugar e conseguir pegar uma das fichas de atendimento. "É difícil, porque eu não tenho como dormir na rua para tentar pegar uma ficha, mas eu preciso do atendimento", declarou.


fonte: g1 




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