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Cremepe solicita ao governo de PE medidas restritivas mais rigorosas para conter a Covid-19

Publicada em 31/05/21 às 08:46h - 158 visualizações

por Rádio Maranata FM


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 (Foto: Rádio Maranata FM)
O Conselho Regional de Medicina em Pernambuco (Cremepe) solicitou, neste domingo (30), ao governador Paulo Câmara (PSB) e aos prefeitos de todas as cidades do estado, medidas restritivas mais rigorosas para conter a pandemia do novo coronavírus. Em nota, a entidade afirmou que as restrições até então adotadas "não foram capazes de diminuir a taxa de transmissão da Covid-19".

A nota foi divulgada pelo Cremepe após ser verificado o "aumento exponencial de casos e mortes pela Covid-19 em nosso estado nas últimas semanas", especialmente no Agreste, sendo "igualmente grave no Recife".

No sábado (29), Pernambuco bateu o recorde de confirmações da doença em 24 horas desde o início da pandemia, ao registrar 5.576 casos.

Na região do Agreste, há cidades com risco de falta de oxigênio e a suspeita de circulação de uma nova variante do novo coronavírus. Uma distribuição emergencial de 30 mil metros cúbicos de oxigênio para o interior do estado foi iniciada no sábado (29).


Ao todo, 65 cidades do interior passam por uma quarentena até 6 de junho. Nos fins de semana, as mesmas medidas são válidas para 59 municípios do Grande Recife e da Zona da Mata (veja vídeo acima). Sob essas restrições, só podem funcionar atividades previamente autorizadas pelo governo.

Na solicitação feita às autoridades, o Cremepe disse que reconhece esforço por parte do estado para abrir novos leitos para tratar os pacientes. No entanto, o estado, há três meses, tem mais de 90% de ocupação de leitos de UTI e, atualmente, mais de 300 pessoas aguardam um leito de terapia intensiva.

"As medidas sanitárias que foram tomadas em Pernambuco, de restrição à circulação das pessoas, não foram capazes de diminuir a taxa de transmissão da Covid-19 em nosso estado. Nos parecem terem sido tomadas em amplitude, intensidade e por tempo inferiores ao necessário para conter a doença", declarou o Cremepe, na nota.

Ainda de acordo com a entidade, a capacidade de se ter escalas de plantão completas é cada vez menor para assistir adequadamente aos doentes e que medicamentos vitais para sedação e ventilação mecânica estão escassos.

"Alertamos as autoridades para que cumpram seu dever constitucional de defesa da população [...] solicitamos que medidas restritivas mais rigorosas sejam tomadas em defesa da população. Que todo o esforço para a proteção social, econômica e alimentar seja feito de forma a proteger a população mais carente e vulnerável de nosso estado. Que cada gestor tenha o compromisso de manter equipes completas de profissionais de saúde nas unidades sob sua responsabilidade", disse.

O Cremepe também afirmou que os médicos e demais profissionais de saúde estão atuando no limite de sua capacidade física e mental há 14 meses, em "dedicação integral para salvar vidas. Há exaustão, cansaço e desesperança, refletidos no rosto de cada profissional".

G1 entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde para solicitar uma resposta do governo de Pernambuco sobre essa solicitação do Cremepe, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

Confira a nota na íntegra

O Cremepe demonstra extrema preocupação com o aumento exponencial de casos e mortes pela Covid-19 em nosso estado nas últimas semanas. Preocupação especial na região do Agreste, onde unidades de emergência estão superlotadas de pacientes aguardando leitos de enfermaria e de UTI. Situação igualmente grave no Recife, onde somam-se dezenas de pacientes com outras doenças tão ou mais graves, esgotando os recursos e retardando os seus tratamentos.

Há reconhecidamente, esforços na abertura de novos leitos, mas a capacidade de se ter escalas de plantão completas é cada vez menor para assistir adequadamente os doentes. Os medicamentos vitais para sedação e ventilação mecânica estão escassos e já foi detectada a falta de oxigênio em algumas cidades do interior do estado, que tiveram pacientes transferidos de urgência para outros municípios.

As medidas sanitárias que foram tomadas em Pernambuco, de restrição à circulação das pessoas, não foram capazes de diminuir a taxa de transmissão da Covid-19 em nosso estado. Nos parecem terem sido tomadas em amplitude, intensidade e por tempo inferiores ao necessário para conter a doença.

Os médicos e demais profissionais de saúde estão atuando quase no limite de sua capacidade física e mental. São 14 meses de dedicação integral para salvar vidas. Há exaustão, cansaço e desesperança, refletidos no rosto de cada profissional.

Alertamos as autoridades para que cumpram seu dever constitucional de defesa da população: Ao Ilmo. Sr. governador e prefeitos de todas as cidades de Pernambuco, solicitamos que medidas restritivas mais rigorosas sejam tomadas em defesa da população. Que todo o esforço para a proteção social, econômica e alimentar seja feito de forma a proteger a população mais carente e vulnerável de nosso estado. Que cada gestor tenha o compromisso de manter equipes completas de profissionais de saúde nas unidades sob sua responsabilidade.

Ao povo de Pernambuco, conclamamos que todos façam a sua parte, com distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos com álcool ou sabão. Evitem festas, aglomerações, reuniões familiares ou de amigos, e só saiam de casa quando estritamente necessário. Diante dos que insistem em não seguir os protocolos, mantenham a indignação e protestem.

Que a vacinação, como ação prioritária e imediata para impedir a infecção e as mortes causadas pelo coronavírus, esteja rapidamente ao alcance de toda a população brasileira, para evitar que mais vidas sejam perdidas.

Aos nossos médicos, pedimos que continuem, mesmo que quase no limite de sua saúde física e mental, a serem a principal garantia e esperança das pessoas.

Precisamos vencer a Covid-19 unidos, cada um fazendo a sua parte!

O Cremepe estará sempre ao lado dos médicos e na defesa de uma assistência de qualidade à saúde da população, porque essa é a nossa principal missão!

Pandemia em Pernambuco




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