“A Polícia Civil informa que 27 criminosos e o inspetor de polícia André Leonardo de Mello Frias morreram na operação. O equívoco aconteceu por conta de dois corpos que não estavam identificados no hospital, mas que já tinham sido identificados pela Delegacia de Homicídios; o que causou a contagem dupla.”
A Polícia Civil e o governo do Rio negaram ter havido execuções durante a operação e sustentaram que os mortos eram ligados ao tráfico de drogas, embora a ação seja questionada por organizações de direitos humanos e por moradores da comunidade.
A Polícia Civil afirma que a operação visava combater grupos armados de traficantes de drogas que estariam aliciando crianças para o crime. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou regras para que operações policiais em comunidades pudessem ser realizadas. As ações só seriam permitidas de maneira excepcional.
A polícia garantiu que cumpriu todos os protocolos exigidos por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O Ministério Público confirmou que foi avisado.
De acordo com a Polícia Civil, a região do Jacarezinho é um dos quartéis-generais da facção Comando Vermelho na zona norte e abriga “uma quantidade relevante de armamentos” protegidos por barricadas e táticas de guerrilha adotadas pelo grupo criminoso.
Nas rede sociais, diversos vídeos publicados por testemunhas denunciam que os suspeitos foram executados. Relatos de execuções também foram dados à Defensoria Pública. Moradores também revelaram que os policiais estaria confiscando aparelhos celulares sob a alegação de que estavam enviando informações para traficantes.
Fonte: TV JORNAL